quarta-feira, dezembro 30, 2009
2009
terça-feira, dezembro 29, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Natal 2009
E foi mais um Natal.
Este ano, ao contrário do que é costume, não estava muito animada com o Natal. Vinha cá a minha família de Gouveia e a consoada seria em casa do meu pai (ou seja, ia passar a consoada com a parte mais chata da minha família e nem sequer ia sair de Coimbra).
Estava, portanto, um bocado desanimada.
E sim, o Natal não foi nada de especial. Comemos que nem uns porcos, vimos filmes e, á meia noite, abrimos as tão esperadas prendas.
No entanto, senti algo este Natal que o fez valer a pena, em todo o seu tédio: o espírito da família.
Senti que a minha avó estava tão feliz por estar connosco; que o meu pai e a minha tia são muito mais parecidos do que parecem e se dão tão bem afinal; que a minha mãe e o meu tio ficaram felizes por se ver outra vez e tinham muito que conversar, apesar da minha mãe estar divorciada do meu pai.
Enfim, o Natal em si não teve muita dinâmica, mas mais que festa, roupas bonitas e prendas, o Natal é uma boa razão para juntar toda a gente em volta de uma mesa e pôr a presença de todos enquanto família em dia.
E nisso, este Natal resultou :)
domingo, dezembro 06, 2009
terça-feira, dezembro 01, 2009
Pensamento
O caminho pode até ser só de dez minutos a pé, mas de repente parece que vai demorar horas. Do nada vem um cansaço enorme, uma vontade nula de fazer o caminho e a sensação de que este vai ser interminável e chato e complicado.
Isto dura durante a primeira parte do caminho, e se continuarmos a focarmo-nos no cansaço, então dura o caminho inteiro. Pelo contrário, se a certa altura "desligarmos", deixarmos de pensar no cansaço, na fome e no frio, ouvirmos música, ligarmos a um amigo, ou simplesmente deixarmo-nos levar por pensamentos que não os que nos cansam, quando dermos por ela estamos a chegar á porta de casa, e aquele caminho terrível e assustador, sempre a subir e a descer já ficou para trás.
Afinal de contas não custou assim tanto.
Para dizer com isto, que cheguei á conclusão que a vida é tal e qual este caminho até casa.
Todos nós, quando menos esperamos, temos de fazer um caminho á chuva, cansados e sem vontade. Se nos focarmos no nosso desânimo e nas coisas más desse caminho, ele vai sempre parecer enorme e custoso, mas se nos tentarmos "abstrair", se pensarmos nas coisas boas que existem (porque existem, mesmo quando parece que não) e olharmos o caminho não como: "ainda faltam 3 subidas", mas sim: "já só faltam 3 subidas", vai ser muito mais fácil do que pensávamos no início, percorrer essa estrada. E quando menos esperarmos, já estamos outra vez no quentinho de casa, calmos, confiantes e aconchegados.
Afinal de contas, não vai custar assim tanto :)
sábado, novembro 28, 2009
sexta-feira, novembro 20, 2009
sexta-feira, novembro 06, 2009
domingo, novembro 01, 2009
Porta WC
Agradeço que visitem e comentem e que, sempre que achem de valor, partilhem comigo as frases que encontrarem nos wc's.
Sem mais demoras, deixo-vos o link:
http://portawc.blogspot.com/
Enjoy*
sexta-feira, outubro 30, 2009
Son of Man - Tarzan
And the wisdom to be wise
All these things will
come to you in time
On this journey that you're making
There'll be answers that you'll seek
And it's you who'll climb the mountain
It's you who'll reach the peak
Son of Man, look to the sky
Lift your spirit, set it free
Some day you'll walk tall with pride
Son of Man, a man in time you'll be
Though there's no one there to guide you
No one to take your hand
But with faith and understanding
You will journey from boy to man
Son of Man, look to the sky
Lift your spirit, set it free
Some day you'll walk tall with pride
Son of Man, a man in time you'll be
In learning you will teach
And in teaching you will learn
You'll find your place beside the
ones you love
Oh, and all the things you dreamed of
The visions that you saw
Well, the time is drawing near now
It's yours to claim it all
Son of Man, look to the sky
Lift your spirit, set it free
Some day you'll walk tall with pride
Son of Man, a man in time you'll be
Son of Man
Son of Man's a man for all to see
sábado, outubro 10, 2009
segunda-feira, outubro 05, 2009
(mais) Uma questão que vos lanço
quarta-feira, setembro 23, 2009
Epifania das 4h da matina
Quem não tiver provado o travo amargo da melancolia
No fim de contas, só se sofre porque se viveu coisas boas. E mais para o fim ainda, quando já o sofrimento passou, o que ficam são as coisas boas :)
quarta-feira, setembro 16, 2009
terça-feira, setembro 08, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Paranóias
pensando em toda a gente que alguma vez, nalguma fase da sua vida, lidou/lida, com as minhas paranóias constantes e irritantes (yeah yeah I know, it sucks), e depois de grande introespeção (e quiçá alguma ajuda divina) vim aqui publicar a solução e maneira de lidar com elas.
simplesmente...
segunda-feira, agosto 17, 2009
segunda-feira, julho 27, 2009
Partidas
Todos os verões são verões de partidas, todos os verões são verões de desencontros. O pessoal de fora vai para casa, o pessoal de cá vai para fora, os poucos infelizes que cá ficam também ficam longe porque, sem se mexerem, afastam-se de toda a gente.
Normalmente as despedidas de verão não levantam muitas ondas, porque sabemos que daí a 15 dias, 1 mês, voltamos a encontrar todas essas caras familiares e queridas, umas mais bronzeadas, outras a querer bronzear, mas todas descansadas e saudosas, prontas para outro ano de "seja o que Deus quiser".
Infelizmente há verões que nos atacam pelas costas, verões de despedida de pessoas que sabemos que vamos demorar muito tempo a ver, ou mesmo de pessoas que não sabemos se vamos voltar a ver. Esses verões são repletos de uma antagonia de sentimentos e estados de espírito que nos assolam a cada segundo que passa.
Será que...? Quando é que...? Falta muito tempo...? Quanto tempo falta? Irá o tempo passar
depressa... ou devagar?
É isso mesmo que é: uma antagonia de sentimentos; de um lado as saudades dos que não estão, do outro a vida que fica, cá com os que estão,e que não pode ser desperdiçada.
E entretanto, enquanto escrevo este post, o tempo passa e as pessoas ficam, ou vão...
sexta-feira, julho 17, 2009
Eu Não Sei DIzer
E que importancia tem?
Se assim, tu ves em mim
Alguem melhor que alguem
Sei que minto, pois o que sinto
Nao é diferente de ti
Nao cedo, este segredo
E fragil e é meu
Eu nao sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Quem te disse, coisas tristes
Nao era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente pra ti
Eu nao sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E nao me perguntes nada
Eu nao sei dizer...
Silence 4
Ás vezes falo com Deus...
Não tenho provas de que Ele existe, nem sei bem eu que Deus acredito, mas sei que alguém me ouve e protege, pela calma pura e infinita que sinto quando falo a olhar para o Céu.
sexta-feira, julho 03, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
:)
"It's not always easy and
Sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing it's always better when we're together"
domingo, junho 07, 2009
Uma paranóia, um comportamento auto-destrutivo, uma necessidade extrema de chamar á atenção, uma agressividade controlada.
Freud acreditava que existiam os psicóticos (pessoas com doenças mentais) e que todo o resto da gente era neurótica. Eu concordo plenamente com ele, não existem pessoas completamente sãs.
E ainda se riem vocês por eu estar em psicologia, o suposto curso do desemprego.
Sabem que mais?
Mi aguardem! ;)
domingo, maio 31, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
terça-feira, maio 19, 2009
JAZZZZZZZ
Eu acho que já avisei meia Coimbra e arredores disto, mas não custa nada divulgar ainda mais ;P
No dia 16 de Junho, o EME Bar (bar novo no estádio) vai promover mais um concerto do Sítio de Sons, como tem andado a fazer nos últimos meses. A grrrrande diferença é que, neste mítico dia, eu, moi, je, Maria Leonor Bicker, vou cantar dois standarts de jazz sozinhinha pela primeira vez na vida. Ah poisééé!!
Como, obviamente, este dia ficará marcado para a história da música mal eu atinja o estrelato como cantora de jazz profissional, é mais que certo que todos vocês quererão fazer parte dele e presenciar tamanho momento musical, por isso APAREÇAM!!
Quantos mais melhor ;)*
quarta-feira, maio 13, 2009
Queima 2009
Começo aqui uma enxurrada de palavras que definiram a minha queima. Feel free para acrescentar as que descreveram a vossa:
Alucinação
ALCOOL
Dança
Maluqueira
Devaneio
ALCOOL
Festa
Música
ALCOOL
Homossexualidade
Asneiras
Amizade
ALCOOL
Sem vidice
ALCOOL
Comoção
Arrependimento
Diversão
ALCOOL
Tectonic
Putedo
ALCOOL
e...
ALCOOL
(há mais de certeza, por favor ajudem)
segunda-feira, maio 04, 2009
De caloirinha a morcega
Lá fora reinava a maior das confusões, á medida que a mancha negra se movia pelas ruas, mas naquele recanto da Universidade de Coimbra, a noite caía suavemente sobre nós.
Eu estava parada, á frente da minha madrinha (da minha mana acima de tudo), emocionada, maravilhada, e ela, com o orgulho no olhar, olhava-me ternamente.
Dobrou-me a capa em cinco (os anos que faltam para acabar o curso) e colocou-ma suavemente sobre os ombros; depois, com palavras de encorajamento e ternura, atirou-ma por cima do ombro; e assim nasci estudante.
Muito obrigado, minha mana, por estares sempre comigo, sempre, e por mais uma vez teres participado num momento crucial da minha vida e o teres tornado eternamente especial.
Não sei como te agradecer, apenas... adoro-te do fundo do meu coração*
domingo, abril 05, 2009
quinta-feira, março 26, 2009
sexta-feira, março 20, 2009
domingo, março 08, 2009
Diálogo na sombra
A . — Quisera saber como és feito por dentro ... Como é a tua vontade por dentro, que coisas há naquela parte do teu sentir que tu não medes que sentes.
E . — Tão feminina nisso ... E és da matéria das coisas irreais!
A . — Quando levantas um braço eu queria saber porque coisas do além, tu levantas esse braço ... O que há por detrás de o tu quereres levantar e de saberes porque o queres levantar? Vim contigo há tanto e não sei quem tu és... Reparo às vezes nos pequenos gestos que fazes e vejo quão pouco sei de ti ...
E . — Eu próprio não sei quem eu sou ... Meus gestos são entes estranhos quando reparo neles, e sombras incertas quando não reparo. São uma perpétua revelação a mim próprio. Sou tão exterior a conhecer‑me como o mundo externo ... Entre o meu querer erguer um braço e ele erguer‑se vai um intervalo divino ... Transponho, entre pensar e falar, um abismo sem fundo humano.
A . — Eu sou simples como uma pedra no caminho ou uma rosa numa roseira.
E . — És simples porque não te espelhas em ti. Uma pedra no caminho é (atónita) um mistério igual a Deus ... Uma rosa numa roseira é tão compreensível como a Vida ...
A . — Olho‑te e amo‑te e não te possuo nunca. Floriram em (...) as rosas do meu jardim ... Acompanho‑te e perco‑te sempre que olho para ti.
E . — Eu próprio não me acompanho ... como poderás tu acompanhar‑me? Vejo meus pés andar como quem vê passar um cortejo humano nas distâncias e na noite ... Reparo na minha sombra como numa face desconhecida que espreitou de fora à janela da minha moradia ... Não compreendo nada ... Não compreendo nada.
A . — Mas há coisas que tu compreendes e que nunca me confessas. Falas‑me dos teus amores e dos teus desejos mas eu sinto que guardas para ti, fechada na mão, uma jóia qualquer do teu sentimento. Porquê se eu te amo e se somos um só?
E . — Porque nunca somos um só. Aquilo que eu não te digo, apesar de habitarmos juntos este palácio e juntos pensarmos neste jardim. Segredo‑o a mim quando estou mais só e nem ergo a voz, para que me não ouça não sei quem que me não pode ouvir.
A . — Sou a tua Alma e a mim‑próprio não me contas tudo! Passou ontem uma brisa leve pelo jardim. Trouxe perfumes de outros jardins [...]
Fernando Pessoa
quarta-feira, janeiro 28, 2009
sábado, janeiro 24, 2009
O elefante e a estaca
Quando eu era pequeno adorava o circo e, por isso mesmo, nunca perdia uma única ida deste fantástico mundo á minha cidade. Uma das coisas que, desde muito pequeno me intrigou foi que, os elefantes, aquelas bestas descomunais, estavam sempre presos por uma pata a uma pequena e insignificante estaca de madeira. Claramente, o elefante poderia, em qualquer altura que quisesse, puxar a estaca com toda a facilidade e fugir dali para fora; no entanto, não o fazia. Porquê?
Finalmente, numa das minhas muitas idas ao circo, recebi resposta de um dos tratadores. O elefante era levado para o circo ainda bébé, e preso com uma estaca pequena de madeira. Ora, nessa altura o elefante não tinha muita força, e as suas tentativas iniciais de puxar a estaca e fugir eram sempre em vão; assim sendo, a dada altura o elefante deixava de puxar: resignava-se. E resignava-se de tal modo que, passado anos, quando já era enorme e forte, continuava convencido de que a estaca que o prendia era mais forte e que ele e nem sequer se dignava a tentar outra vez, não fazendo sequer ideia da surpresa que teria se tentasse, uma vez mais.
Esta história fez-me pensar, acerca da resignação das pessoas, do inconformismo. Quantas estacas haverão na nossa vida e na nossa sociedade que islusóriamente nos prendem, porque simplesmente, a dada altura, deixámos de tentar? E, por sua vez, que surpresas não teríamos nós se, um dia, decidíssemos tentar só mais uma vez?